MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO • 29 de janeiro de 2025
Fonte da Notícia: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Data da Publicação original: 28/01/2025
Publicado Originalmente em: https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/2025/janeiro/universidades-federais-se-destacam-entre-as-melhores-do-mundo
As universidades federais brasileiras, vinculadas ao Ministério da Educação (MEC) reafirmaram seu protagonismo no cenário global, figurando entre as melhores do mundo no THE World University Rankings by Subject 2025. O levantamento, divulgado na última quarta-feira, 22 de janeiro, pela consultoria britânica Times Higher Education, avaliou as universidades em 18 áreas do conhecimento, com base em critérios como qualidade do ensino, impacto da pesquisa e internacionalização.
No Brasil, as universidades federais dominaram as classificações em diversas áreas. Em Artes e Humanidades, 16 das 21 instituições brasileiras ranqueadas são federais, o que corresponde a 76,1% das classificadas. As Universidades Federais de Minas Gerais (UFMG) e do Rio de Janeiro (UFRJ) destacaram-se, seguidas pelas Universidades Federais Fluminense (UFF), de Santa Catarina (UFSC), do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Goiás (UFG), do Pará (UFPA), de Pernambuco (UFPE), de Santa Maria (UFSM), de São Carlos (UFSCar), da Bahia (UFBA), de Juiz de Fora (UFJF), de São Paulo (Unifesp) e do Paraná (UFPR).
Na área de Medicina e Saúde, as universidades federais representaram 55,5% das 44 universidades brasileiras ranqueadas, com 24 universidades federais entre as classificadas. A Unifesp e a UFRGS se destacaram, seguidas por UFMG, UFRJ, UFSC, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), do Espírito Santo (Ufes), UFG, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), do Rio Grande do Norte (UFRN), UFSM, UFSCar, UFF, UFBA, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), UFJF, Universidade Federal de Sergipe (UFS), do Ceará (UFC), UFPR, UnB, Universidade Federal de Lavras (Ufla), do Mato Grosso do Sul (UFMS), UFPE, Universidade Federal de Viçosa (UFV) e do Maranhão (UFMA).
Em Ciências da Vida, 30 das 48 universidades brasileiras classificadas são federais, o que representa 62,5% do total. A UFRJ se destacou, seguida pela UFMG, UFV, UFSC, UFRGS, Unifesp, Universidade Federal do ABC (UFABC), UFG, UFMS, UFPA, UFPE, UFRN, UFSM, UFU, UFF, UFBA, UFC, UFPR, UnB, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Ufes, UFPel, UFMA, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), a Rural do Semi-Árido (Ufersa) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Ciências Sociais também evidenciaram a força das universidades federais, com 24 delas representando 66,6% das 36 universidades brasileiras ranqueadas. A UFRJ se destacou, seguida da UFMG, UFSC, UFRGS, UFSCar, UFPR, UnB, UFPE, UFSM, UFBA, Unifesp, UFC, UFRPE, Ufes, UFG, UFMS, UFPA, UFRN, UFV, UFS, UFABC e UFMA.
Em Engenharia, as universidades federais ocuparam 29 das 42 vagas das universidades brasileiras ranqueadas, representando 69,5%. A UFRJ se destacou, seguida por outras como UFSC, UFRGS, UFC, Ufes, UFMG, UFPel, UFPE, UFSM, UFU, Unifesp, UFABC, UFPR, UnB, UFRPE, UFG, Federal de Itajubá (Unifei), Ufla, UFMS, UFPA, UFRN, UFV, UFF, UFSC, UFBA, UFJF, UFS, UFMA e UTFPR.
Na área de Ciência da Computação, 22 universidades federais foram classificadas, o que corresponde a 75,8% das 29 universidades brasileiras ranqueadas. A UFRJ, UFRGS e UFMG se destacaram, seguidas de UFPE, UFSC, Unifesp, UFRN, UFSCar, UFC, UFPR, UnB, UFRPE, UFG, UFPA, UFSM, UFU, UFBA, UFJF, UFABC, UTFPR.
Na área de Direito, as universidades federais também se destacaram. Das 14 universidades brasileiras ranqueadas, nove são federais, o que representa 64,2% das classificadas. A UFMG, UFSC, UFPR e UnB ocuparam as posições de destaque, seguidas por UFPE, UFRJ, UFF, UFBA e UFRGS. Em Educação, 22 das 33 universidades brasileiras classificadas são federais, correspondendo a 66,6% das universidades ranqueadas. UFMG, UFRJ, UFRGS se destacaram entre as melhores do País, seguidas por UFSC, Unifesp, UFSCar, UFPR, UnB, UFG, UFMS, UFPA, UFPel, UFPE, UFRN, UFSM, UFU, UFF, UFBA, UFJF, UFS, UFC e UTFPR.
Já área de Negócios e Economia, as universidades federais representaram 16 das 26 universidades brasileiras ranqueadas, o que corresponde a 61,5%. As principais classificações ficaram com UFRJ, UFSC, UFRGS, UFMG, UFPR, Ufes, UFG, UFPE, UFSM, UFU, UFV, UFF, UFBA, UFC, UTFPR e UnB. No campo de Psicologia, 15 das 22 universidades brasileiras ranqueadas são federais, representando 68,1% das instituições classificadas. Unifesp e UFRGS se destacaram entre as primeiras posições, seguidas por UFMG, UFRJ, UFRN, UFSCar, UnB, Ufes, UFPE, UFF, UFBA, UFJF, UFSC, UFC e UFPR.
A área de Ciências Físicas também contou com grande presença das universidades federais. Das 42 universidades brasileiras ranqueadas, 26 são federais, o que corresponde a 61,9%. UFRJ liderou a classificação nacional, seguida por UFSC, UFABC, UFRGS, UFRPE, Ufes, UFMG, UFPA, UFPel, UFPE, UFRN, UFSM, UFSCar, UFU, UFV, UFF, UFBA, Unifesp, UFS, UFC, UFMA, UFPR e UnB.
Área |
Universidades consideradas no mundo |
Países participantes |
Universidades brasileiras classificadas |
Universidades federais ranqueadas (em %) |
Artes e Humanidades |
750 |
72 |
21 |
16 (76,1%) |
Medicina e Saúde |
1.150 |
102 |
44 |
24 (55,5%) |
Ciências da Vida |
1.143 |
98 |
48 |
30 (62,5%) |
Ciências Sociais |
1.093 |
100 |
36 |
24 (66,6%) |
Direito |
389 |
48 |
14 |
9 (64,2%) |
Educação |
767 |
87 |
33 |
22 (66,6%) |
Engenharia |
1.488 |
97 |
42 |
29 (69,5%) |
Negócios e Economia |
990 |
85 |
26 |
16 (61,5%) |
Psicologia |
654 |
66 |
22 |
15 (68,1%) |
Ciência da Computação |
1.122 |
83 |
29 |
22 (75,8%) |
Ciências Físicas |
1.447 |
107 |
42 |
26 (61,9%) |
THE World University Rankings by Subject – O estudo da consultoria britânica avalia as universidades em 18 áreas do conhecimento, utilizando uma metodologia que inclui 18 indicadores adaptados para cada área. Os critérios são agrupados em cinco grandes áreas: ambiente de aprendizagem (qualidade do ensino e ambiente acadêmico), ambiente de pesquisa (volume, renda e reputação), qualidade da pesquisa (força, excelência e influência da pesquisa), perspectiva internacional (pessoal, estudantes e pesquisa) e indústria (renda e patentes).