Com 15% das matrículas do ensino superior, São Paulo é campeã em educação

EXAME • 07 de dezembro de 2020

Fonte da Notícia: EXAME

Data da Publicação original: 06/12/2020

Publicado Originalmente em: https://exame.com/brasil/com-15-das-matriculas-do-ensino-superior-sao-paulo-e-campea-em-educacao/

Insper; Laboratório; Engenharia; Alunos; Universidade

Da educação infantil ao ensino superior, a pandemia impôs uma reviravolta no setor educacional. O fechamento de escolas, faculdades e universidades no final de março em todo o país trouxe o desafio de migrar do ambiente presencial para o digital em questão de semanas. Nem as instituições de ensino mais preparadas escaparam desse choque.

Agora, dez meses depois do início da pandemia e com a retomada parcial das atividades no setor educacional, a aceleração do contágio de covid-19 em todo o país representa um novo risco para alunos e professores, com o possível fechamento das unidades de ensino. No estado do Rio de Janeiro, as aulas presenciais em 12 municípios que recuaram para as fases vermelha e laranja do plano de flexibilização foram novamente suspensas.

A cidade de São Paulo ficou em primeiro lugar no raking das melhores cidades para investir em educação elaborado pela Urban Systems, que analisa 12 indicadores, entre eles, geração de empregos no setor e matrículas no ensino superior nas cidades com mais 100 mil habitantes.

A campeã

Universidades e faculdades na cidade de São Paulo concentram 15% das matrículas do ensino superior do país. Com a pandemia, todas tiveram de adotar rapidamente o ensino a distância — apenas 18% dos alunos estudavam remotamente antes da covid-19. Com quase 10.000 alunos de graduação e pós-graduação, a escola de negócios Insper teve de criar um modelo online em dez dias em março.

Desde então, a gestão do Insper acompanha diariamente as 140 aulas diárias que a instituição oferece para monitorar o aprendizado dos alunos. “Descobrimos problemas causados na pandemia e outros que existiam antes mesmo da quarentena”, diz Marcos Lisboa, presidente da instituição. Apenas parte das atividades voltou ao modelo presencial com a flexibilização das atividades do setor de ensino em outubro.

Mesmo na pandemia, o Insper lançou um novo curso, o de direito, que há dois anos vinha sendo planejado. Sem clareza de quando a rotina poderá ser retomada, a escola avalia o que pode ser incorporado no pós-pandemia. “Há aulas e atividades que precisam ser presenciais, pois a interação leva à inovação. Mas há outras que permitem o ensino à distância sem prejuízo. Existe espaço para um modelo híbrido na educação”, diz Lisboa.

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